A Rede Um Grito Pela Vida – da
Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB Nacional, Núcleo Manaus -
realizou e participou das atividades alusivas ao dia 18 de maio, onde
se lembra o Dia de Combate a Exploração Sexual de Crianças e
Adolescentes. Em conjunto com entidades que militam nesta área, as Irmãs
do Imaculado Coração de Maria apoiaram a campanha que em 2012 teve como
tema: “Faça bonito. Proteja nossas Crianças e Adolescentes”.
Neste sentido, no dia 17 de maio, foi realizada a oficina temática “Fique de olho, tráfico de pessoas existe” o encontro teve o objetivo de sensibilizar e socializar informações, sobre a temática, no intuito de contribuir para a formação de multiplicadoras/res para o enfrentamento desta realidade, tecendo um diálogo com as instituições parceiras. A oficina teve a participação de 67 pessoas de diversas instituições, universidades, pastorais sociais, vida religiosa, ONGs, Equipe Itinerante e pessoas sensíveis a causa.
O encontro tornou-se um momento de socialização de informações, contribuindo para problematizar o tema na realidade de Manaus, uma vez que dados apontam que existência de um silêncio diante desta crime. A realidade do norte do país confirma a existência de casos de pessoas traficadas. Como em todo o Brasil, os casos não são divulgados, o que contribui para que a cada dia, novas vitimas caiam na rede da exploração para os mais diversos fins.
Depois de uma breve exposição do problema, dados e conceituação do que é tráfico de pessoas, foi realizado um momento de teatralização onde o grupo foi convidado a interagir. Destacamos as vivencias concretas desta realidade em nosso meio.
Na oficina, um depoimento surpreendeu e emocionou aos participantes da oficina: uma jovem relatou que foi vítima do tráfico e contou como caiu na rede mafiosa que recruta muitas mulheres para a Europa. Foi um momento forte de partilha da vida e acolhida por parte do grupo, um testemunho vivo de uma mulher que, por “um milagre”, conseguiu fugir e buscar saída, deixando para trás tantas outras colegas continuam vivendo o mesmo pesadelo. Percebemos que as vitimas são sempre enganadas através de promessas de uma oportunidade melhor de trabalho, porém, ao chegar no pais de destino, são exploradas das mais diversas formas. A rede de exploração é silenciosa, atua em todas as classes sociais.
Coletivamente o grupo foi construindo possibilidades para que o Tráfico de Pessoas seja mais visibilizado na cidade de Manaus. Decidiu-se por realizar mais oficinas como estas nas paróquias, escolas e tantos outros espaços; divulgação nos meios de comunicação (jornais, rádios e internet); reforçar a Rede Um Grito Pela Vida com a participação de outras instituições; discutir o tema nas universidades e ampliar os trabalhos de conclusão de curso sobre o tráfico de pessoas, reforçar o comitê Pró-Copa em vista do mundial de 2014, além de divulgar e intensificar a coleta de assinaturas para uma Campanha da Fraternidade sobre o Tráfico de Pessoas em 2014.
Para a Rede, a oficina foi além da expectativa, o grupo saiu sensibilizado, assumindo o compromisso de realizar atividades que contribuam para a erradicação deste mal que tira a vida de tantas mulheres, principalmente jovens. Os participantes do encontro fizeram um pacto em romper este silêncio que contribui para que tantas pessoas sejam vitimas deste crime.
Caminhada do Dia 18 de maio
A Rede Um Grito Pela Vida marcou presença na caminhada de combate a exploração sexual de crianças e adolescentes, organizada pelo Governo do Estado de Manaus, que reuniu cerca de 20 mil pessoas, com a presença das escolas estaduais, entidades governamentais e não governamentais. Foi um momento forte de trazer presente a realidade de violência sofrida pelas crianças e adolescentes. Durante a atividade foi distribuído material informativo da Rede sobre o Tráfico de Pessoas.
Neste sentido, no dia 17 de maio, foi realizada a oficina temática “Fique de olho, tráfico de pessoas existe” o encontro teve o objetivo de sensibilizar e socializar informações, sobre a temática, no intuito de contribuir para a formação de multiplicadoras/res para o enfrentamento desta realidade, tecendo um diálogo com as instituições parceiras. A oficina teve a participação de 67 pessoas de diversas instituições, universidades, pastorais sociais, vida religiosa, ONGs, Equipe Itinerante e pessoas sensíveis a causa.
O encontro tornou-se um momento de socialização de informações, contribuindo para problematizar o tema na realidade de Manaus, uma vez que dados apontam que existência de um silêncio diante desta crime. A realidade do norte do país confirma a existência de casos de pessoas traficadas. Como em todo o Brasil, os casos não são divulgados, o que contribui para que a cada dia, novas vitimas caiam na rede da exploração para os mais diversos fins.
Depois de uma breve exposição do problema, dados e conceituação do que é tráfico de pessoas, foi realizado um momento de teatralização onde o grupo foi convidado a interagir. Destacamos as vivencias concretas desta realidade em nosso meio.
Na oficina, um depoimento surpreendeu e emocionou aos participantes da oficina: uma jovem relatou que foi vítima do tráfico e contou como caiu na rede mafiosa que recruta muitas mulheres para a Europa. Foi um momento forte de partilha da vida e acolhida por parte do grupo, um testemunho vivo de uma mulher que, por “um milagre”, conseguiu fugir e buscar saída, deixando para trás tantas outras colegas continuam vivendo o mesmo pesadelo. Percebemos que as vitimas são sempre enganadas através de promessas de uma oportunidade melhor de trabalho, porém, ao chegar no pais de destino, são exploradas das mais diversas formas. A rede de exploração é silenciosa, atua em todas as classes sociais.
Coletivamente o grupo foi construindo possibilidades para que o Tráfico de Pessoas seja mais visibilizado na cidade de Manaus. Decidiu-se por realizar mais oficinas como estas nas paróquias, escolas e tantos outros espaços; divulgação nos meios de comunicação (jornais, rádios e internet); reforçar a Rede Um Grito Pela Vida com a participação de outras instituições; discutir o tema nas universidades e ampliar os trabalhos de conclusão de curso sobre o tráfico de pessoas, reforçar o comitê Pró-Copa em vista do mundial de 2014, além de divulgar e intensificar a coleta de assinaturas para uma Campanha da Fraternidade sobre o Tráfico de Pessoas em 2014.
Para a Rede, a oficina foi além da expectativa, o grupo saiu sensibilizado, assumindo o compromisso de realizar atividades que contribuam para a erradicação deste mal que tira a vida de tantas mulheres, principalmente jovens. Os participantes do encontro fizeram um pacto em romper este silêncio que contribui para que tantas pessoas sejam vitimas deste crime.
Caminhada do Dia 18 de maio
A Rede Um Grito Pela Vida marcou presença na caminhada de combate a exploração sexual de crianças e adolescentes, organizada pelo Governo do Estado de Manaus, que reuniu cerca de 20 mil pessoas, com a presença das escolas estaduais, entidades governamentais e não governamentais. Foi um momento forte de trazer presente a realidade de violência sofrida pelas crianças e adolescentes. Durante a atividade foi distribuído material informativo da Rede sobre o Tráfico de Pessoas.
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