quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Nota da CNBB por ocasião do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo


A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgou hoje, 28 de janeiro, nota por ocasião do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A data foi criada em 2004 e, presta homenagem a quatro auditores do Ministério do Trabalho e Emprego, assassinados quando investigavam a suspeita de uso de mão de obra escrava em fazendas de feijão em Unaí (MG).
 
Na nota, o bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, dom Guilherme Werlang, recorda que “a exploração do ser humano, através do trabalho escravo, é um grave desrespeito à pessoa humana, especialmente ao direito de trabalhar em condições dignas, recebendo um salário justo”.
Dom Guilherme diz que a Igreja insiste no “compromisso do Estado brasileiro de continuar adotando medidas firmes que inibam a prática do trabalho escravo”.

Confira a íntegra do texto:

Nota por ocasião do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo

A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, neste Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, dirige uma palavra a todos os que se empenham em eliminar este crime.

Em 2014, a Campanha da Fraternidade teve como tema “Fraternidade e Tráfico Humano”, com o objetivo de identificar as práticas de tráfico humano e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humana, mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar esse mal, com vistas ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus.

A exploração do ser humano, através do trabalho escravo, é um grave desrespeito à pessoa humana, especialmente ao direito de trabalhar em condições dignas, recebendo um salário justo. O trabalho é dimensão constitutiva do ser humano e não oportunidade para a violação da sua dignidade.   

A sociedade tem a tarefa de conduzir-se por uma economia que preze a dignidade humana, acima de tudo.  Isto implica, entre outras coisas, em eliminar a prática do trabalho escravo em qualquer faixa etária, nas diferentes relações de trabalho, seja na agropecuária, na construção civil, na indústria têxtil, nas carvoarias, nos serviços hoteleiros e em serviços domésticos. Os migrantes e imigrantes estão mais expostos à essa exploração, devido à sua situação de vulnerabilidade e a necessidade de trabalhar para prover seu próprio sustento e o de sua família.

Urge reafirmar, de forma inequívoca, o inalienável valor da vida e da dignidade humana que transcende qualquer finalidade econômica. Preocupa-nos a tramitação, no Congresso Nacional, de tratativas visando revisar a definição legal do trabalho escravo, sob pretexto de regulamentar a Emenda Constitucional 81/2014 (confisco da propriedade flagrada com trabalho escravo), bem como os ataques recentes à Lista Suja, um instrumento valioso no combate ao trabalho escravo. Não se pode, em hipótese alguma, retroceder na política nacional de combate ao trabalho escravo, iniciada há 20 anos.

Insistimos no compromisso do Estado brasileiro de continuar adotando medidas firmes que inibam a prática do trabalho escravo. Neste aniversário da trágica chacina de Unaí-MG, que ceifou a vida de quatro funcionários do Ministério do Trabalho, reitera-se o apelo a que se esmere na proteção e defesa dos que lutam pelo fim do trabalho escravo. A garantia da reinserção, na sociedade, das pessoas libertadas, também requer atenção e adoção de políticas facilitadoras deste processo. 

Lembramos a todos as palavras do Papa Francisco, por ocasião do Dia Mundial da Paz - 2015: “Lanço um veemente apelo a todos os homens e mulheres de boa vontade e a quantos, mesmo nos mais altos níveis das instituições, são testemunhas, de perto ou de longe, do flagelo da escravidão contemporânea, para que não se tornem cúmplices deste mal, não afastem o olhar à vista dos sofrimentos de seus irmãos e irmãs em humanidade, privados de liberdade e dignidade, mas tenham a coragem de tocar a carne sofredora de Cristo, o Qual Se torna visível através dos rostos inumeráveis daqueles a quem Ele mesmo chama os «meus irmãos mais pequeninos» (Mt 25, 40.45)”.

Jesus Cristo, que habitou o coração de Santa Bakhita, a escrava que testemunhou a esperança, nos anime a proclamar que a vida e a dignidade de todas as pessoas passam pelo trabalho digno e sua justa valorização.

Brasília, 28 de janeiro de 2015

Dom Guilherme Werlang
Bispo de Ipameri - GO

Presidente da Comissão Episcopal Pastoral parao serviço da Caridade, da Justiça e da Paz

Presença ICM no Encontro Nacional da Pastoral da Juventude

Jovens de todo o Brasil participaram do 11º Encontro Nacional da PASTORAL DA JUVENTUDE NACIONAL, ocorrido em Manaus, de 18 a 25 de janeiro. O encontro teve como tema: “No encontro das águas partilhamos a vida, o pão e a utopia” e como lema “Mestre, onde moras? Vinde e vede!” (cf. Jo 1,38-39). Nossa Congregação esteve presente com a participação da Irmã Janete Silva. Nossa Irmã integrou a delegação do Piauí no evento.

Indicamos a leitura da carta final do encontro. No link: http://www.pj.org.br/wp-content/uploads/2015/01/Carta-Final-11ENPJ.pdf


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

“Fortalecei os vossos corações”, propõe papa Francisco em mensagem para Quaresma

Na mensagem por ocasião do período da Quaresma, o papa Francisco recorda que trata-se de “um tempo propício para mostrar interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum”. A Quaresma 2015 terá início na Quarta-feira de Cinzas, 18 de fevereiro.

No texto, cujo título é “Fortalecei os vossos corações”, Francisco pede para que os cristãos não caiam na tentação da indiferença na vida em sociedade. “Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa incapacidade de intervir”. E, continuando a reflexão, questiona: “Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência? Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste”.

Confira íntegra da mensagem:


MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2015

« Fortalecei os vossos corações» (Tg5,8)

Amados irmãos e irmãs!

Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um « tempo favorável » de graça (cf. 2 Cor6,2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: « Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro » (1 Jo4,19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa conosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.

Quando o povo de Deus se converte ao seu amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta Mensagem, é o da globalização da indiferença. Dado que a indiferença para com o próximo e para com Deus é uma tentação real também para nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz para nos despertar. A Deus não Lhe é indiferente o mundo, mas ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus, abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos, do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor (cf. Gl 5,6). O mundo, porém, tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta através da qual Deus entra no mundo e o mundo n’Ele. Sendo assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida. Por isso, o povo de Deus tem necessidade de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação, gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.

1. « Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros » (1 Cor12,26)– A Igreja.

Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus, que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo que antes experimentámos. O cristão é aquele que permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele, servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas exemplificar como devemos lavar os pés uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem, primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa pessoa « tem parte com Ele » (cf. Jo 13,8), podendo assim servir o homem. A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos como Ele. Verifica-se isto quando ouvimos a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos, nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que, com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence a um único corpo e, n’Ele, um não olha com indiferença o outro. « Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria » (1 Cor12,26). A Igreja é communio sanctorum, não só porque, nela, tomam parte os Santos mas também porque é comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons; e, entre estes, há que incluir também a resposta de quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas santas, aquilo que cada um possui, não o reserva só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não poderíamos jamais, com as nossas simples forças, alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para que todos nos abramos à sua obra de salvação.

2. « Onde está o teu irmão? » (Gn 4,9) – As paróquias e as comunidades

Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal é necessário agora traduzi-lo na vida das paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que fazemos parte de um único corpo? Um corpo que, simultaneamente, recebe e partilha aquilo que Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num amor universal pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada

(cf. Lc16,19-31)? Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direções. Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura--se reciprocamente uma comunhão de serviços e bens que chega até à presença de Deus. Juntamente com os Santos, que encontraram a sua plenitude em Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A Igreja do Céu não é triunfante, porque deixou para trás as tribulações do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes pelo contrário, pois aos Santos é concedido já contemplar e rejubilar com o facto de terem vencido definitivamente a indiferença, a dureza de coração e o ódio, graças à morte e ressurreição de Jesus. E, enquanto esta vitória do amor não impregnar todo o mundo, os Santos caminham conosco, que ainda somos peregrinos. Convicta de que a alegria no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena enquanto houver, na terra, um só homem que sofre e geme, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da Igreja: « Muito espero não ficar inativa no Céu; o



meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas almas » (Carta254, de 14 de Julho de 1897).

Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.

Em segundo lugar, cada comunidade cristã é chamada a atravessar o limiar que a põe em relação com a sociedade circundante, com os pobres e com os incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária, não fechada em si mesma, mas enviada a todos os homens. Esta missão é o paciente testemunho d’Aquele que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a cada homem, até aos confins da terra (cf.Act1,8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo que recebemos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos possuem é um dom para a Igreja e para a humanidade inteira.

Amados irmãos e irmãs, como desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!

3. « Fortalecei os vossos corações » (Tg 5,8)– Cada um dos fiéis

Também como indivíduos temos a tentação da indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa incapacidade de intervir. Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência? Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e 14 de Março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração. Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de nós como a quem está longe, graças aos inúmeros organismos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum. E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos.

Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então confiaremos nas possibilidades infinitas que tem de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à tentação diabólica que nos leva a crer que podemos salvar-nos e salvar o mundo sozinhos. Para superar a indiferença e as nossas pretensões de omnipotência, gostaria de pedir a todos para viverem este tempo de Quaresma como um percurso de formação do coração, a que nos convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31). Ter um coração misericordioso não significa ter um coração débil. Quem quer ser misericordioso precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro. Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: « Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração semelhante ao vosso » (Súplica das Ladainhas ao Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na vertigem da globalização da indiferença.

Com estes votos, asseguro a minha oração por cada crente e comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal, enquanto, por minha vez, vos peço que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

Vaticano, Festa de São Francisco de Assis, 4 de Outubro de 2014.

CNBB Nacional

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Francisco: "São as mulheres que transmitem a fé"


Nesta segunda-feira, 26, o Papa celebrou a missa matutina na Casa Santa Marta com um pequeno grupo de fiéis. Em sua homilia, o Papa se inspirou nas leituras do dia.

A Segunda Carta de São Paulo a Timóteo

Paulo recorda a Timóteo que a sua fé provém do Espírito Santo, ‘por meio de sua mãe e de sua avó’. “São as mães, a avós – afirma o Papa – que transmitem a fé, e acrescenta: “Uma coisa é transmitir a fé e outra é ensinar as coisas da fé. A fé é um dom, não se pode estudar. Estudam-se as coisas da fé, sim, para entendê-la melhor, mas você nunca chegará à fé com o estudo. Ela é um dom do Espírito Santo, é um presente que vai além de qualquer preparação”. E é um presente que passa através do “lindo trabalho das mães e das avós, o belo trabalho destas mulheres” nas famílias. “Pode ser também que uma doméstica, uma tia, transmitam a fé”:

Jesus veio através de uma mulher

“Vem-me à mente esta questão: por que são principalmente as mulheres a transmitir a fé? Simplesmente porque quem nos trouxe Jesus foi uma mulher: foi o caminho escolhido por Jesus. Ele quis ter uma mãe: o dom da fé também passa pelas mulheres, como Jesus passou por Maria”.

“E devemos pensar hoje – sublinha o Papa – se as mulheres têm a consciência do dever de transmitir a fé”. Paulo convida Timóteo a custodiar a fé,  evitando “os vazios mexericos pagãos, as fofocas mundanas”. “Todos nós – alerta – recebemos o dom da fé. Devemos custodiá-lo para que ele pelo menos não se dilua, para que continue a ser forte com o poder do Espírito Santo”. E a fé é custodiada quando reacende este dom de Deus.

A fé 'água de rosas'

“Se nós não temos esse cuidado, a cada dia, de reavivar este presente de Deus que é a fé, a fé se enfraquece, se dilui, acaba por ser uma cultura: ‘Sim, mas, sim, sim, eu sou um cristão, sim...’, uma cultura, somente. Ou a gnose, um conhecimento: ‘Sim, eu conheço bem todas as coisas da fé, eu conheço bem o catecismo’. Mas como você vive a sua fé? E esta é a importância de reavivar a cada dia este dom, este presente: de torná-lo vivo”.

Contrastam “esta fé viva” - diz São Paulo - duas coisas: “o espírito de timidez e a vergonha”:

“Deus não nos deu um espírito de timidez. O espírito de timidez vai contra o dom da fé, não deixa que cresça que vá para frente, que seja grande. E a vergonha é aquele pecado: ‘Sim, eu tenho fé, mas eu a cubro, que não se veja muito... '. É um pouco daqui, um pouco de lá: é a fé, como dizem os nossos antepassados, água de rosas. Porque eu tenho vergonha de vivê-la fortemente. Não. Esta não é a fé: nem timidez, nem vergonha. Mas o que é? É um espírito de força, de caridade e de prudência. Esta é a fé”.

Fé inegociável

O espírito de prudência - explica o Papa Francisco - é “saber que nós não podemos fazer tudo que queremos”, significa buscar “as estradas, o caminho, as maneiras” para levar avante a fé, mas com prudência.

“Peçamos ao Senhor a graça - conclui o Papa – de ter uma fé sincera, uma fé que não é negociável, segundo as oportunidades que surgem. Uma fé que a cada dia procuro reavivá-la, ou pelo menos peço ao Espírito Santo que a revive e assim dê um grande fruto”.

Francisco: Jesus quer que os cristãos sejam unidos

“Que coisa feia que os cristãos estejam divididos”: o Papa Francisco na alocução que precedeu a oração do Angelus neste domingo na Praça São Pedro diante de fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo convidou a rezar para que os cristãos possam novamente encontrar a união. “Os nossos pecados – disse o Santo Padre improvisando palavras -, a nossa história, nos dividiram. Rezemos para que o Espírito Santo nos una novamente”.

O Papa Francisco retornou ao tema do mal: “o diabo é o pai das divisões, faz sempre guerras, faz tanto mal”. Então um apelo, “que a sede de Jesus torne-se a nossa sede”.

Antes do Angelus, o Papa comentou o Evangelho do dia, sobre o início da pregação de Jesus na Galileia. “São Marcos sublinha que Jesus começou a pregar depois que João foi preso”.

“Precisamente quando a voz profética do Batizador, que anunciava a vinda do Reino de Deus, é silenciada por Herodes, Jesus começa a percorrer as estradas da sua terra para levar a todos, especialmente aos pobres, ‘o Evangelho de Deus’".

O anúncio de Jesus – continuou o Papa -, é semelhante ao de João, com a diferença substancial que Jesus não indica mais outro que deve vir: é Ele mesmo a realização das promessas; é Ele a "boa notícia" a acreditar, a acolher e comunicar aos homens e às mulheres de todos os tempos, para que também eles confiem a Ele a sua existência. O Jesus Cristo em pessoa é a Palavra viva e eficaz na história: quem o ouve e segue entra no Reino de Deus.

“Jesus é o cumprimento das promessas divinas, porque é Aquele que dá ao homem o Espírito Santo, a "água viva" que sacia o nosso coração inquieto, sedento de vida, de amor, de liberdade, de paz: sedento de Deus. Foi ele mesmo quem se revelou à mulher samaritana, encontrada no poço de Jacó, para quem disse: "Dá-me de beber". Precisamente estas palavras de Cristo, dirigidas à samaritana, foram o tema da anual Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que termina hoje”, recordou o Papa.

Deus tornando-se homem, - continuou o Papa - fez sua a nossa sede, não só da água material, mas, sobretudo, a sede de uma vida plena, livre da escravidão do mal e da morte. Ao mesmo tempo, com a sua encarnação Deus colocou a sua sede no coração de um homem: Jesus de Nazaré. Assim, no coração de Cristo se encontram a sede humana e a divina. E o desejo de unidade dos seus discípulos pertence a esta sede. Encontramos isso frequentemente na oração ao Pai antes da Paixão: "Para que todos sejam um". E o Papa fez então uma invocação:

“Que esta sede de Jesus torne-se cada vez mais, a nossa sede! Continuemos, portanto, a rezar e a nos comprometer pela plena unidade dos discípulos de Cristo, na certeza de que Ele mesmo está ao nosso lado e nos sustenta com a força do seu Espírito, para que tal objetivo se aproxime. E confiamos esta nossa oração à materna intercessão da Virgem Maria, Mãe de Cristo e Mãe da Igreja”.

Francisco recordou ainda que na noite de hoje, junto com os fiéis da diocese de Roma e com os representantes de diversas Igrejas e Comunidades eclesiais, iria se reunir na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, para rezar intensamente ao Senhor para que fortaleça o nosso compromisso para a plena unidade de todos os crentes em Cristo.

Rádio Vaticano

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Mensagem para o início do Ano Letivo nas Escolas das Irmãs do Imaculado Coração de Maria

A Vice-Diretora Geral da Congregação e Conselheira do Setor Educação, Irmã Elenar Luisa Berghahn, enviou mensagem às comunidades educativas da Congregação por ocasião do início do ano letivo 2015.


Irmãs, educadores/as, alunos são exortados a “construir uma caminhada com conhecimento e responsabilidade” e ainda: “a trabalhar na dinâmica do diálogo, na dinâmica da transformação, na busca de fazer acontecer uma educação que assume a responsabilidade do conhecimento, da vida em plenitude.” disse.


A Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, através da mantenedora SEC – Sociedade Educação e Caridade, administra 16 escolas no estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.





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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Colégio Madre Bárbara recebe nova Representante da Mantenedora: Irmã Anita Therezinha Dal Piva

Lajeado – Há duas semanas o Colégio Madre Bárbara recebeu a nova Representante da Mantenedora, Irmã Anita Therezinha Dal Piva, que substitui a Irmã Nerli Estelamaris Oro, transferida para a Escola Cristo Rei em Rio Grande. A Irmã ficará responsável pela questão administrativa da instituição, representando a Congregação do Imaculado Coração de Maria.

Anita já trabalhou em Cachoeira do Sul, Bagé, Santa Maria, Rio Grande, Taquari e recentemente estava em Porto Alegre, atuando à serviço da Congregação, na Secretaria Geral. A Irmã afirma que não tem dificuldades de acolher as transferências. “Elas sempre enriquecem, conhecemos outras pessoas, fazemos novas amizades e ampliamos conhecimentos. Se fosse voltar para cada uma das cidades que atuei voltaria muito feliz.”

As expectativas da Representante da Mantenedora em Lajeado e no CMB são as melhores. “Estou me sentindo bem, me entrosando nas atividades. Temos muitos desafios, mas acredito que quando nos colocamos nas mãos de Deus as coisas acontecem.” A Irmã aposta no trabalho em coletividade, tendo presente o diálogo e a relação com as pessoas. “Gosto muito de ouvir as pessoas e dar uma palavra de ânimo e coragem.”

Jornada na vida religiosa
 

Natural de Frederico Westphalen, Irmã Anita está há 43 anos na Congregação e afirma que desde pequena sonhou em trabalhar a serviço de Deus. “Sempre achei bonito o jeito das Irmãs viverem. Me espelhei em uma professora das séries iniciais. Ser Irmã é um tempo de graça que Deus vai dando e a medida que nos doamos, a graça Dele atua em nossas vidas.”
 
Por: Renata Leal

Saiba Mais:

Colégio Madre Bárbara
Lajeado – RS
Site: www.madrebarbara.com.br

Papa critica sociedade machista: espaço às mulheres!

Durante seu encontro com os jovens no campo esportivo da Universidade Santo Tomas de Manila, o Papa Francisco criticou o que chamou de “sociedade machista, que não deixa espaço para a mulher”.


“Às vezes somos muitos machistas e não deixamos lugar para a mulher, mas a mulher é capaz de ver as coisas com olhos diferentes dos olhos dos homens”, afirmou, lamentando também a pequena presença feminina na cerimônia.

Como exemplo da especificidade feminina, Francisco lembrou a pergunta que lhe foi dirigida por uma menina ex-moradora de rua. Ela o interrogou sobre o por que de as crianças sofrerem.

“Ela hoje fez a única pergunta que não tem resposta”, destacou, acrescentando que às vezes, "os homens não conseguem compreender nem responder". “Quando vier o próximo Papa às Filipinas que haja mais mulheres”, pediu Francisco.

Com sua participação, em meio às lágrimas, Glyzelle Palomar, 12 anos, emocionou e inspirou o Pontífice a improvisar seu discurso às cerca de 30 mil pessoas reunidas no parque.

Muita gente não pôde entrar e acompanhou o encontro por telões instalados nas redondezas da Universidade. Como nos eventos anteriores, a chuva também não deu trégua no encontro. A organização cobriu todo o terreno do campo esportivo com telões que contiveram a formação de poças e lama.

Rádio Vaticano

Papa pede que jovens sejam sábios, não jovens de museu

O encontro do Papa Francisco com os jovens em Manila, nas Filipinas, neste domingo, 18, foi marcado pela emoção. Uma das jovens que falou para o Papa não conseguiu conter as lágrimas. Tocado pelos testemunhos, Francisco abandonou o discurso preparado para falar o que lhe veio ao coração. Ele se desculpou por não ler o que estava preparado, mas justificou sua decisão: “A realidade que vocês apresentaram é superior a todas as respostas que eu tinha preparado”.


“Quando falo de maneira espontânea, faço isso em espanhol, porque não conheço a língua inglesa. Posso fazer isso? Muito obrigado!”, disse o Papa, acrescentando seu objetivo para o encontro: exprimir o amor e a esperança que a Igreja tem pelos jovens e encorajá-los a se dedicarem com paixão e honestidade para renovar a sociedade e contribuir na construção de um mundo melhor.

No encontro, três jovens que já foram moradores de rua apresentaram seus testemunhos ao Papa. Um deles era uma menina, que se emocionou, não conseguiu conter as lágrimas e foi consolada por Francisco. Ela perguntou ao Papa algo que, segundo o Pontífice, não tem resposta: por que as crianças sofrem?

Francisco destacou que as pessoas só conseguem entender alguma coisa quando o coração está pronto para interrogar a si mesmo e chorar. Ele falou da “compaixão” mundana, que consiste em, no máximo, dar uma moeda. “Se Cristo tivesse tido esse tipo de compaixão, seria simplesmente passado, teria curado três ou quatro pessoas e teria voltado ao Pai. Somente quanto Cristo foi capaz de chorar compreendeu o que acontecia nas nossas vidas”.

No mundo de hoje falta essa capacidade de chorar, disse o Papa: “Algumas realidades da vida são vistas apenas com os olhos lavados pelas lágrimas”. Ele pediu que as pessoas aprendam a chorar, como a pequena jovem fez hoje, pois isso é necessário para um bom cristão.

Jovens sábios, não “jovens de museu”

A pergunta do outro jovem foi sobre o excesso de informação dos dias atuais. Não se trata de um mal, disse o Papa, mas há o perigo de acumular informação e não saber como utilizá-la. “Corremos o risco de nos transformarmos em jovens de museu, que têm tudo, mas não sabem o que fazer. Não precisamos de jovens “museu”, mas de jovens sábios”.

Para se tornar, sábio, porém, Francisco reconheceu que há o desafio do amor: é preciso aprender a amar. Ele enfatizou que é através do amor que toda a informação se torna fecunda e o Evangelho propõe três linguagens simples para isso: pensar, sentir e realizar. “As informações que recebemos devem chegar ao coração e se transformarem em algo concreto”.

Aprender a receber

O outro testemunho foi de um jovem que, junto a um grupo de amigos, criou um sistema de iluminação para ajudar os atingidos pelo tufão Yolanda. Francisco agradeceu por esse trabalho e destacou que, assim como é preciso dar, deve-se aprender a receber.

Como exemplo, ele citou os doutores da lei do tempo de Jesus, que davam as leis ao povo, ensinavam as pessoas, mas nunca permitiu que o povo desse alguma coisa a eles. Segundo o Papa, há muitos jovens assim, que sabem dar, mas não sabem receber.

“Não é fácil de compreender. Aprender a mendigar, aprender a receber da humildade daqueles que ajudamos. Aprender a ser evangelizados pelos pobres (…) Vocês que vivem dando sempre e acreditam não precisar de nada, sabem que também vocês são pobres? Sabem que estão na pobreza e que precisam ser evangelizados pelos pobres, pelos doentes, por aqueles que vocês ajudam? Isso é o que vos ajuda a amadurecer no vosso empenho e querer ajudar os outros”.

Canção Nova

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Pediram e alcançaram: Graças recebidas por intercessão da Bem-Aventurada Bárbara Maix

“... nosso Bom Pai e Mestre luta conosco” 
 Bem-Aventurada Bárbara Maix
 
                                          
“Escrevo esta carta para contar o que aconteceu comigo. Fui a um baile onde houve uma briga. Fui atacado por três ‘caras’ que me bateram, esfaquearam e feriram em todo o corpo e ainda quebraram meu braço. Fui levado para um hospital de Santa Maria/RS, onde fiquei desacordado por dois dias. Fui salvo por Bárbara Maix, cuja imagem me acompanha sempre, levo-a em minha carteira. Agradeço a Deus e a Bárbara Maix por esta graça de estar vivo” (J.A. Vargas – Jaguari/RS)

“É com imensa alegria que lhes comunico uma grande graça. Minha filha, depois de 30 anos casada, estava por se separar do seu esposo. Eu comecei a rezar a Bárbara Maix para que ela intercedesse junto de Deus, por muitas graças e pela reconciliação da família. Em agradecimento eu mandaria rezar uma Missa a Bárbara Maix e a comunicaria às Irmãs do Imaculado Coração de Maria. Consegui a graça. (M.P. Andreolla – Santa Lúcia do Piai/RS)

“Agradeço à Madre Bárbara Maix por uma graça alcançada. Fiz uma promessa de divulgar o seu nome para todas as pessoas que, assim como eu, precisassem dela.. Minha filha, Adriana, estava participando de uma busca coletiva de emprego, aonde havia uma vaga. Ela conseguiu o emprego.” (G. M. Lengler – Taquari/RS)


Você também precisa de uma graça?
Vamos rezar um pouco??

Oração a Bem-Aventurada Bárbara Maix

Deus, Pai de bondade e misericórdia, que escolhestes BÁRBARA MAIX para cumprir sempre e em tudo a Vossa Vontade, especialmente junto aos mais necessitados, concedei-nos, Vós que conheceis nossas esperanças e sofrimentos, a GRAÇA de que tanto precisamos... (pedido)

Pedimos também por intermédio do Imaculado Coração de Maria a CANONIZAÇÃO de Vossa fiel serva a Bem- Aventurada Bárbara Maix.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai.

Imaculado Coração de Maria, rogai por nós!
Bem- Aventurada Bárbara Maix, rogai por nós.


Se receber graça por intercessão da Bem-Aventurada Bárbara Maix, comunique:

Sede Geral
Rua Ramiro Barcelos, 1001
Bairro Independência
CEP: 90035-005 – Porto Alegre/RS

Papa visita templo budista no Sri Lanka


"O Papa aproveitou o tempo que teve esta tarde para fazer uma rápida visita ao centro, em que está também o templo e a sala religiosa de oração da comunidade budista. Foi acolhido com grande familiaridade. Foi-lhe bem explicada a realidade deste lugar de oração e lhe foi mostrado o Stupa, que contém relíquias e que é um dos objetos sagrados que têm no templo, diante da estátua de Buda; e inclusive abriram o objeto sagrado para o Papa, coisa que acontece – parece-me – somente uma vez por ano. Portanto, foi uma abertura excepcional como sinal de respeito, de honra, de amizade por esta grande autoridade religiosa que os visitava. Enquanto abriam este objeto que contém relíquias, alguns jovens monges que estavam ali presentes recitaram um canto, uma oração com muita naturalidade e simplicidade. Foi um momento breve, mas significativo da naturalidade, estilo familiar com que o Papa leva adiante as relações com as pessoas, inclusive das outras religiões", explicou o Padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano.

Papa celebra Missa no Sri Lanka e canoniza beato José Vaz

O Papa Francisco canonizou, nesta quarta-feira, 14, o primeiro santo do Sri Lanka: José Vaz. Em sua viagem ao país, o Pontífice presidiu a Santa Missa, que reuniu 500 mil pessoas. Na homilia, Francisco destacou a figura de São José Vaz como grande missionário do Evangelho.

O Pontífice enfatizou três razões pelas quais São José Vaz continua a ser um exemplo para os fiéis. A primeira delas foi o seu sacerdócio exemplar, ensinando a sair rumo às periferias e tornar Jesus conhecido e amado em todo lugar.
O novo santo também mostrou a importância de transcender as divisões religiosas no serviço da paz. O Santo Padre lembrou que São José Vaz gastou seu ministério em favor dos necessitados e assim é um exemplo para a Igreja no Sri Lanka, que serve todos sem distinção de raça, credo, tribo, condição social ou religião.

“A liberdade religiosa é um direito humano fundamental. (…) Como nos ensina a vida de José Vaz, a autêntica adoração de Deus leva não à discriminação, ao ódio e à violência, mas ao respeito pela sacralidade da vida, ao respeito pela dignidade e a liberdade dos outros e a um solícito compromisso em prol do bem-estar de todos”.
O último aspecto citado pelo Papa foi o exemplo de zelo missionário dado por São José Vaz, que deixou para trás sua casa e família para responder ao chamado a ir mais longe e falar de Cristo.

“São José sabia como oferecer a verdade e a beleza do Evangelho num contexto plurirreligioso, com respeito, dedicação, perseverança e humildade. Este é, também hoje, o caminho para os seguidores de Jesus”.

O Papa concluiu a homilia rezando para que, a exemplo de São José Vaz, os cristãos do Sri Lanka possam ser confirmados na fé e contribuir ainda mais para a paz, justiça e reconciliação na sociedade do país. “Isto é o que Cristo espera de vós. Isto é o que São José vos ensina. Isto é o que a Igreja precisa de vós”.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Missão ICM no Haiti

O Vaticano promoveu encontro em recordação ao 5º ano do terremoto ocorrido no Haiti. Disse o Papa Francisco: 

“Não existe uma verdadeira reconstrução de um país sem reconstruir a pessoa na sua plenitude. Isto significa garantir que todas as pessoas no Haiti tenham o necessário do ponto de vista material, mas ao mesmo tempo que possam viver a própria liberdade, a própria responsabilidade, a própria vida espiritual e religiosa”

Nossa Congregação é presença evangelizadora e solidária junto ao povo haitiano. Junto com toda a Igreja, nossas Irmãs participaram da dor e do sofrimento do povo naquele trágico acontecimento. Também estamos juntos deles/as neste tempo de reconstrução da esperança de uma vida digna e melhor.
Rezemos pela missão ICM no Haiti!

Presença ICM na Bahia celebra 30 anos

Vidas no tempo de Deus. Vidas a serviço do Reino de Deus. 
"Vocação acertada, vida feliz"

Na alegria de viver a consagração junto ao povo, unimo-nos às nossas Irmãs presentes no solo sagrado da Bahia. A comunidade presente na cidade de Ipupiara louva e bendiz a Deus pelo ano da graça de 2015 que marca os seguintes acontecimentos:

- JUBILEU DE OURO: 50 Anos de Vida Religiosa Consagrada de Irmã Regina Tomazi, bem como seus 26 ANOS de sua dedicação junto ao povo baiano;

- Início das COMEMORAÇÕES alusivas aos 30 Anos de presença ICM no Estado da Bahia.


“Por tudo isso, Damos graças a Deus. Nossas preces ao autor da Vida. Nosso muito Obrigada por todos/as que comungam conosco dessa ALEGRIA” (Irmãs Clerí, Regina e Helena)

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Noviças em Moçambique

O Projeto de Vida Consagrada da Bem-Aventurada Bárbara Maix vivenciado na missão, continua cativando jovens que desejam entregar sua vida como missionárias do Reino de Deus, na Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria. Isso nos alegra e nos impulsiona a levar o carisma, Dom de Deus, ao maio número de pessoas.

Nesta semana, acompanhamos o Retiro das jovens que se preparam para o ingressar no Noviciado ICM em Maputo, Moçambique dia 16 de janeiro. Serão cinco jovens: Bela José Antônio, Cremilda Cuamba Nhambirre, Hortência Antonio Couana, Marie Paul Sangwa, Preciosa Artur Magalo.
Neste solo sagrado de Moçambique, a nossa Congregação é presença missionária há quase 30 anos.

Rezemos pedindo a intercessão de Maria e Bárbara para que as abençoe na caminhada.

Celebração Eucarística marca o ingresso de noviças na Congregação

Vocacionadas ao do Reino, no serviço  servir aos irmãos e irmãs, no seguimento de Jesus Cristo, segundo o modelo de vida religiosa da Bem-Aventurada Bárbara Maix. Foi com essa alegria que a comunidade do Noviciado Coração de Maria,Caxias do Sul/RS, acolheu o ingresso das noviças Célia Luci Apolinário e Micheli da Silva.

O ingresso foi oficialmente realizado durante a Celebração Eucarística realizada na comunidade Nossa Senhora Aparecida, bairro Diamantino, no sábado, 10 de janeiro. As noviças manifestaram  publicamente a vontade de ingressar no noviciado. Em nome da Congregação, as vocacionadas foram acolhidas pela Conselheira Geral do Setor Formação, Irmã Elida Debastiani.

Durante a celebração, também a comunidade foi convidada a rezar pelas noviças. Ajoelhadas diante do altar, elas receberam a bênção de Deus. As noviças escolheram como lema as palavras da fundadora, a Bem-Aventurada Bárbara Maix: “Mais do que tudo vale a Vontade de Deus”.

Célia pertence a Província Nossa Senhora de Guadalupe, com sede em São Paulo. A província foi representada pela Conselheira Provincial da Formação, Ir. Adelaide Queiróz. Já Micheli pertence a Província Maria Mãe de Deus, com sede em Caxias do Sul, representada pelas Irmãs do Conselho Provincial.

 
 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Acolhida no noviciado ICM

No sábado, 10 de janeiro, nossa Congregação viveu a alegria de acolher as noviças Célia Luci Apolinário e Micheli da Silva no Noviciado Coração de Maria, em Caxias do Sul/RS. Célia pertence a Província Nossa Senhora de Guadalupe, com sede em São Paulo. Micheli pertence a Província Maria Mãe de Deus, com sede em Caxias do Sul.
Louvamos e bendizemos a Deus pelo SIM generoso de cada uma, em resposta ao chamado de Deus, especialmente neste Ano da Vida Consagrada, onde o Papa Francisco convoca as/os religiosas/os a despertarem o mundo e dar o testemunho de alegria.

Rezemos pela vocacionadas e pelas vocações à Vida Religiosa Consagrada.

Cada vocação é única, singular e irrepetível.

“Deus não permitirá que sejamos iludidas em nossa confiança” (Bem-Aventurada Bárbara Maix).

Papa no Angelus: "Cristãos surdos ao Espírito tornam-se mudos, não evangelizam"

Cidade do Vaticano (RV) – Após batizar  33 crianças na Capela Sistina, o Papa Francisco assomou à janela do apartamento pontifício no domingo chuvoso,  para rezar com os presentes na Praça São Pedro a tradicional Oração mariana do Angelus. Na alocução que precede a oração, o Santo Padre refletiu sobre o Batismo de Jesus, Festa que encerra o Tempo do Natal.



O evento do batismo de Jesus no Rio Jordão, disse o Papa, evoca a dramática súplica do Profeta Isaías “Quem dera rasgasses o céu para descer”. Com isto, “acabou o tempo dos céus fechados” que indicam a separação entre Deus e o homem, consequência do pecado, que nos afasta de Deus e interrompe a ligação entre o Céu e a terra, determinando assim a nossa miséria e o fracasso de nossa vida:

“Os céus abertos indicam que Deus deu a sua graça para que a terra dê os seus frutos. Assim a terra tornou-se morada de Deus entre os homens e cada um de nós tem a possibilidade de encontrar o Filho de Deus, experimentando todo o amor e a infinita misericórdia. O podemos encontrar nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia. O podemos reconhecer na face dos nossos irmãos, em particular nos pobres, nos doentes, nos encarcerados, nos refugiados. Estes são a carne viva de Cristo sofredor e imagem visível de Deus invisível”.

Com o Batismo de Jesus – observou o Papa – os céus se rasgam e Deus fala novamente, fazendo ressoar a sua voz: “Tu és meu filho muito amado, em quem eu ponho toda a minha feição. A voz do Pai proclama o mistério que se esconde no homem batizado pelo precursor”.

A descida do Espírito Santo, em forma de pomba – continuou o Papa -  consente a Cristo, o Consagrado do Senhor, “ inaugurar a sua missão, que é a nossa salvação”. O Espírito Santo, “o esquecido”, enfatizou o Papa, deve ser mais invocado, “pois temos necessidade de pedir a sua ajuda, a sua fortaleza, a sua inspiração”.

O Espírito Santo que animou a vida e o ministério de Jesus é o mesmo que hoje guia a existência cristã, que deve portanto,  junto com a missão, ser colocada sob sua ação, para reencontrar  “a coragem apostólica necessária para superar fáceis acomodações mundanas”:

“Um cristão e uma comunidade ‘surdos’ à voz do Espírito Santo, que impulsiona a levar o Evangelho aos extremos confins da terra e da sociedade, tornam-se um cristão e uma comunidade de “mudos” que não falam e não evangelizam”.

Após a oração do Angelus, o Papa saudou os presentes, destacando a importância de os fiéis leigos “viverem e levarem a misericórdia nos diversos ambientes sociais. Em frente, nós estamos vivendo o tempo da misericórdia, este é o tempo da misericórdia”.

Ao concluir, o Papa pediu orações pela viagem ao Sri Lanka e às Filipinas, que terá início esta segunda-feira:

"Amanhã partirei para uma Viagem Apostólica ao Sri Lanka e Filipinas. Obrigado pelos augúrios naquele cartaz, muito obrigado! E vos peço,por favor, para acompanharem-me com a oração e peço também ao cingaleses e aos filipinos que estão aqui em Roma para que rezem especialmente por mim nesta viagem. Obrigado!".

Rádio Vaticano

Mensagem de Bárbara Maix


quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Divulgado hino oficial da JMJ 2016 em Cracóvia


O hino oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2016 foi divulgado nesta terça-feira, 6, no site oficial do evento.
A música tem por título o tema da jornada: “Bem-aventurados os misericordiosos”. A princípio, o hino foi divulgado apenas em polonês, mas em breve será traduzido para outros idiomas. Os responsáveis pelas traduções oficiais são os representantes das Conferências Episcopais de cada país.

Em sua primeira versão, o hino foi interpretado por três vocalistas: Katarzyna Bogusz, Alexandra Maciejewska e Przemek Kleczkowski, com um coro de aproximadamente 50 pessoas e uma orquestra sob a direção de Hubert Kowalski.

O autor da letra e compositor é Jakub Blycharz. E a canção foi eleita, em setembro, entre outras 94 selecionadas.

A jornada está marcada para os dias 25 de julho a 1º de agosto de 2016. A Polônia já sediou a JMJ em sua quinta edição, realizada em 1991, em Czestochowa. Após 25 anos, o evento retorna para a terra natal do fundador da Jornada, São João Paulo II, canonizado em 27 de abril de 2014.

Mais informações no site oficial: http://www.krakow2016.com


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Dia de Reis

"E trazem ouro, incenso e mirra, 
pra festejar o novo rei
Que tem poder e majestade 
que vem do céu que é de Deus
Que vai sofrer que vai morrer
e que nos libertará. . . . ."


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Irmã Helena Lottermann comemora 50 anos de Vida Religiosa Consagrada

Lajeado – Na manhã desse domingo (4) a Missa de Ação de Graças da Igreja Santos Martires das Missões, do Bairro São Bento foi alusiva à Irmã Helena Lottermann (73) que comemora na próxima terça-feira, dia 6, os 50 anos de consagração na vida religiosa, junto à Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria (ICM). A celebração contou com a presença de familiares e amigos, além das Irmãs, equipe diretiva, professores, funcionários e ex-alunos do Colégio Madre Bárbara. A missa foi celebrada pelos Padres Benjamin Borsatto e Padre Fabrício Niederle.
A Irmã Helena trabalhou por 49 anos na educação, inspirada pelo pai que era professor. Desde cedo preparou sua formação para trabalhar com a educação e ser religiosa. Aos 23 anos ingressou na Congregação atuando na direção de escolas por 40 anos. Na direção do Colégio Madre Bárbara esteve por 28 anos, divididos em dois momentos: de 1979 a 1985 e de 1988 a 2009. A religiosa já exerceu sua missão em Arroio dos Ratos, São Pedro da Serra, Butiá, Lajeado, Rio de Janeiro, Rio Pardo e Caxias do Sul. Atualmente atua em Porto Alegre, onde está a urna com os restos mortais da Bem-Aventurada Bárbara Maix. 
 


Um sonho de infância

Desde menina, Helena dizia que seria religiosa, não de hospitais e sim de escolas, como eram suas primas. Cresceu no Bairro São Bento aprendendo valores cristãos através dos exemplos de seus pais Ottilia e Reinhold e dos quatro irmãos Cecília, Maria, Verônica e  Lourenço(in memorian). A oração em família era uma prática constante, sendo as refeições precedidas pelo Pai-Nosso em alemão, além das Missas na Igreja Santo Inácio de Loyola todos os domingos. Com oito anos viu seu pai ajudar a construir a igreja Santos Mártires, espaço que valoriza e faz parte de sua história religiosa.  
 
Texto e fotos: Renata Leal

Maria, Mãe de Deus


Com muita alegria celebramos o dia de nossa padroeira: Maria Mãe de Deus, 1º de janeiro.
Alcance, ó Mãe Maria, para cada uma de tuas filhas graças especiais para o Ano Novo – 2015;
Auxilie, ó Mãe, cada Irmã a fazer a travessia da reconfiguração celebrada nos capítulos Geral e Provinciais,
na fundação de duas Províncias e a tornar realidade os projetos assumidos.
Anime o cultivo de corações generosos, corações missionários para o Reino de Deus;
Acolha, ó Mãe, neste coração materno, todas as Irmã ICM, os seus desafios, buscas e sonhos;
Cubra com o manto sagrado todos os que confiam no amor da Virgem Mãe Maria;
Cuide dos corações desalentados machucados, feridos;
Proteja os peregrinos em seus caminhos e não permita o desanimo, a falta de coragem;
Ampare os filhos/as, nas noites escuras, 
nossa verdadeira Luz Guia;
Ó Maria, Mãe de Deus fique conosco em todos os momentos!
Tome-nos pela mão e conduze-nos a Deus.
Ao mundo inteiro alcance, ó Mãe Maria,
a paz, a sabedoria, o senso crítico, um fraternidade.

Um fraterno e carinhoso abraço
Ir. Amelia Thiele – Coord. Provincial e Conselheiras

FELIZ ANO NOVO!
Caxias do Sul janeiro de 2015.

Papa Francisco anuncia os nomes dos novos cardeais


Papa anunciou, neste domingo (04/01) os nomes dos novos cardeais que ele criará no Consistório do próximo dia 14 de fevereiro. No total, serão 15 novos cardeais que, vindos de 14 países “manifestam a indissociável ligação entre a Igreja de Roma e as Igrejas particulares”, assegurou Francisco.

São eles:

- Dom Dominique Mamberti, Arcebispo de Sagona, Prefeito do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica; (França)

- Dom Manuel José Macário do Nascimento Clemente, Patriarca de Lisboa (Portugal);

- Dom Berhaneyesus Demerew Souraphiel, C.M., Arcebispo de Addis Abeba (Etiópia);

- Dom John Atcherley Dew, Arcebispo de Wellington (Nova Zelândia);

- Dom Edoardo Menichelli, Arcebispo de Ancona-Osimo (Itália);

- Dom Pierre Nguyên Văn Nhon, Arcebispo de Hanói (Vietnã);

- Dom Alberto Suárez Inda, Arcebispo de Morelia (México);

- Dom Charles Maung Bo, S.D.B., Arcebispo de Yangon (Myanmar);

- Dom Francis Xavier Kriengsak Kovithavanij, Arcebispo de Bangkok (Tailândia);

- Dom Francesco Montenegro, Arcebispo de Agrigento (Itália);

- Dom Daniel Fernando Sturla Berhouet, S.D.B., Arcebispo de Montevidéu (Uruguai);

- Dom Ricardo Blázquez Pérez, Arcebispo de Valladolid (Espanha);

- Dom José Luis Lacunza Maestrojuán, O.A.R., Bispo de David (Panamá);

– Dom Arlindo Gomes Furtado,  Bispo de Santiago de Cabo Verde (Cabo Verde);

- Dom Soane Patita Paini Mafi, Bispo de Tonga (Ilhas de Tonga);

O Papa também vai criar cardeais cinco arcebispos eméritos, sem direito a voto em Conclave, que se destacaram pela caridade pastoral no serviço da Santa Sé de à Igreja. “Eles representam tantos bispos que, com a mesma solicitude de pastores, deram testemunho de amor a Cristo e ao Povo de Deus seja nas Igrejas particulares, seja na Cúria Romana, assim como no Serviço Diplomático da Santa Sé”, destacou Francisco.

São eles:

Dom José de Jesús Pimiento Rodríguez, Arcebispo emérito de Manizales (Colômbia);

Dom Luigi De Magistris, Arcebispo de Nova, Pró-Penitencieiro Maior emérito (Itália);

Dom Karl-Joseph Rauber, Arcebispo de Giubalziana, Núncio Apostólico; (Alemanha)

Dom Luis Héctor Villalba, Arcebispo emérito de Tucumán (Argentina);

Dom Júlio Duarte Langa, Bispo Emérito de Xai-Xai (Moçambique).


Papa prioriza universalidade na escolha de novos cardeais

“O critério mais evidente é o da universalidade”, afirmou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé e Diretor da Rádio Vaticano, Padre Federico Lombardi, ao contextualizar a divulgação dos nomes dos novos cardeais feita pelo Papa durante o Angelus deste domingo (04/01).

No total, 15 novos cardeais com direito a voto em Conclave serão criados por Francisco no Consistório do próximo dia 14 de fevereiro. Os futuros cardeais são provenientes de 14 países diferentes: 5 da Europa, 3 da Ásia, 3 da América Latina (México incluído), 2 da África e 2 da Oceania. “Vemos a presença de países que nunca tiveram um cardeal (Cabo Verde, Tonga, Myanmar), de pequenas comunidades eclesiais ou em situação de minoria”, afirmou Lombardi.

A estas realidades particulares pertencem o Bispo de Tonga, Dom Soane Patita Paini Mafi, presidente da Conferência Episcopal do Oceano Pacífico, assim como Dom Arlindo Gomes Furtado, bispo de Santiago de Cabo Verde, uma das mais antigas dioceses da África, sem esquecer do Arcebispo de Morelia, Dom Alberto Suárez Inda, região mexicana conturbada pela violência.

Tradição

Neste segundo Consistório do seu Pontificado, observa-se que Francisco volta a olhar para as “periferias existenciais”, não se detendo a meras nomeações. “Nota-se que entre os novos cardeais está somente um da Cúria Romana. Confirma-se também que o Papa não se sente vinculado às tradições das ‘sedes cardinalícias’ – que eram motivadas por razões históricas em diversos países – e que, por isso, o cardinalato era quase que, automaticamente, vinculado a tais sedes”, esclareceu Lombardi.

Louvai a Deus e a sua Misericórdia