No dia 10 de julho do ano de 1944, com quatro anos de idade, num rigoroso inverno, Onorino se aquecia ao redor do fogo, com seus irmãozinhos. Pendurada numa corrente sobre o fogo havia uma panela com água fervendo. Um dos irmãos bateu na corrente. A água derramou, o vapor e a cinza quente vieram por cima de Onorino Ecker e ele caiu nas brasas. Queimou-se todo. Foi colocado num lençol, preso nas quatro pontas, em duas varas e levado a pé (15 km) para o Hospital na Vila Santa Lúcia do Piaí, próximo a Caxias do Sul, RS, Brasil. Tinha queimadura de 3º grau e estava em estado de choque. O corpo de Onorino era uma chaga. No primeiro curativo até as unhas caíram. Após três dias sofreu convulsões. O médico disse que “só um milagre” o salvaria. Irmã Dulcídia Granzotto – Irmã do Imaculado Coração de Maria, enfermeira, juntamente com os pais e amigos, iniciaram uma novena, invocando a intercessão de Madre Maria Bárbara. A criança foi-se recuperando milagrosamente e já no dia 25 deste mês de julho, Onorino, completamente curado saiu do Hospital correndo, sem nenhuma ferida, tudo cicatrizado. (Os familiares – Santa Lúcia do Piaí)
A Serva de Deus Bárbara Maix, para inúmeras pessoas, continua sendo “a santa” que ajuda, que cura, que ouve o clamor do doente, do angustiado, do aflito, daquele que clama por vida, verdade e intercede junto de Deus.
Aprendamos de Bárbara sabedoria e santidade pedir e confiar com serenidade, paciência, esperança e fé. Ela nos lembra: “Seja o que for tudo vem de Deus e é para a nossa salvação. Seja louvado e bendito o meu Senhor por tudo!”(B. Maix,1866) “Não há disposição mais gratificante do coração - o céu na terra - do que quando se aceita tudo, tudo, unicamente da mão de Deus, com gratidão, e quando se entrega tudo aos seus cuidados, quer seja alegre, quer triste, na aparência. É isto que traz a verdadeira paz, do que eu posso dar testemunho.” (B. Maix 1871)
O exercício da esperança em grau heróico a fazia emanar paz e serenidade também nas situações difíceis. Quanto à continuidade da Congregação ela se reportava a Deus e dizia: “Deus iniciou esta Obra; Ele me ajudou a levá-la adiante, e será só Ele quem por intermédio da Igreja a completará, segundo sua divina vontade, segundo o modelo da Igreja primitiva dos cristãos dos três primeiros séculos, e não ao modelo de 1871.” (B. Maix1871)
A Serva de Deus Bárbara Maix vivia numa permanente confiança em Deus, sincera, orante, entregue a Deus, por isso vitoriosa diante das ofensas e calúnias e capaz do perdão heróico. Quem quer viver feliz e com a paz de Deus... não guarda nada no coração, não se escandaliza de ninguém, ora por seu próximo que caiu e não se julga melhor: perdoa sempre tudo a todos, não exteriormente, mas do fundo do coração.” (B. Maix 1872)
Em tudo ressalta a virtude da fortaleza e da esperança, que estão na base de toda a sua vida. “Mulher forte o é em Viena, mulher forte o será nos inícios da fundação da Congregação, mulher fortíssima o será nos momentos mais agudos da crise do Instituto, mulher forte o será na humilhação final, até a morte”.
Equipe de Divulgação – Pró Beatificação de Bárbara Maix
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