segunda-feira, 28 de março de 2011

17 DE MARÇO: DIA DO PERDÃO NO COLÉGIO MÃE DE DEUS


No dia da morte da fundadora, o Colégio Mãe de Deus vivencia a herança de Bárbara Maix

No dia 17 de março de 1873, no Rio de Janeiro, às 16h, morria a Bem-Aventurada Bárbara Maix, aos 55 anos de idade. Além das doenças que se agravavam, trazia-lhe sofrimento, nos últimos três anos, os conflitos e a divisão da comunidade por ela fundada. 


No Elogio Fúnebre à Bárbara, feito por sua seguidora, Madre Jacinta, lê-se o seguinte: “E, quando eras ainda menina, o amável Menino Jesus desceu do céu para brincar contigo, à maneira de criança... Tu foste uma genuína e misteriosa flor da paixão, nos primórdios da fundação da tua Congregação, a qual o próprio Deus, ainda nos tenros anos da tua juventude, te ordenou que fundasses... A todos que te ficaram sempre fiéis, concede tua última complacência. Abençoa-nos, como era o teu costume, com o mesmo amor materno e roga, junto a Deus, a nós, que choramos por ti”. Foi com este espírito, herdado da propria fundadora, que o Colégio Mãe de Deus vivenciou novamente o dia 17 de março como Dia do Perdão.
 
A manhã se iniciou ao som do canto “Dou-vos o exemplo” [Veja Vídeo Aqui], mantra composto a partir das próprias palavras de Bárbara, que preparou o ambiente para o Momento Cívico organizado pela Terceira Serie do Ensino Médio. Neste ato, após uma breve contextualização da data, por parte dos professores responsáveis, foram feitos pedidos de perdão, verbalizados pelos próprios estudantes. Assim, os jovens pediram perdão por sua postura diante do planeta e dos problemas ambientais, diante dos empobrecidos e diante da família. Com a execução do Hino Nacional, encerrou-se o ato cívico e iniciou-se um momento de reflexão em cada turma.
 

Para as salas de aula, os professores do primeiro período levaram um envelope customizado com os motivos do dia: um grande coração e a alusão à data e à atitude que gostaríamos de cultivar. Os educadores conduziram, então, uma reflexão sobre a maneira como cada um se sentia diante da realidade, questionando os aspectos diante dos quais nos sentimos mais fragilizados e devedores de novas posturas. 
 

Tudo isso foi escrito em mutirão, em uma única folha, que foi depositada no envelope. Por último, cada turma visitou a capela ao longo da manhã, realizando um momento de oração orientado pelo Serviço de Pastoral. Os envelopes foram deixados junto da relíquia de Bárbara.
 
 


Colégio Mãe de Deus / Porto Alegre-RS

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